“OS SERTÕES” EM TURNÊ PELO BRASIL
No
fim deste mês, a Cia de Teatro Oficina Uzyna Uzona sai em turnê pelo
país com “Os Sertões” a saga narrada por Euclides da Cunha no livro
homônimo. Será a primeira vez que o espetáculo de 26 horas viaja
completo com as cinco partes “A Terra” , “O Homem 1”, “O Homem 2”, “A Luta 1” e “A Luta 2”.
Foto: Luis Ushirobira
Como
uma espécie de volta às origens, nas proximidades da região onde se
desenrolou a Guerra de Canudos, “Os Sertões”, inicia o itinerário de sua
mini turnê pela Bahia de 05 a 09 de setembro, no Museu du Ritmo (antigo Mercado do Ouro). Depois segue para Recife, de 19 a 23 de setembro, no Cais do Porto. E de 02 a 14 de outubro, participa do Rio Cena Contemporânea, ocupando o Centro Cultural da Ação de Cidadania, epicentro do festival.
As
apresentações de “Os Sertões” nestas cidades são patrocinadas pela
Petrobras, que também mantém a companhia Teatro Oficina, e ao
co-patrocínio dos governos locais. Em Salvador, há uma parceria com a
Secretaria de Cultura da Bahia; em Pernambuco, com a Fundarpe e no Rio
de janeiro, com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio.
Uma equipe
de 70 pessoas coloca o pé na estrada carregando cinco toneladas de
cenário e objetos de cena e 2,5 mil figurinos. No palco estarão 47
atores, músicos, dançarinos e atores mirins do Movimento Bixigão, mais
dois câmeras ao vivo, quatro contra-regras e, nos bastidores outros 17
profissionais entre iluminadores, sonoplastas, VJs, produtores,
camareiras e pessoal de apoio.
A
equipe de viagem fica completa com a entrada em cena de 15 adolescentes
de grupos de teatro de cada cidade visitada, que serão treinados nas
cinco peças por meio de uma oficina aplicada pelos atores Camila Mota,
Freddy Allan e Zé de Paiva. Além disso, haverá o reforço das equipes
técnicas locais, que serão integradas para transformar o espaço numa
terra sertaneja.
A
produtora Ana Rúbia de Melo, explica que em cada cidade será montada
uma réplica do Teatro Oficina, com pequenas modificações, como a
instalação de arquibancadas para aumentar a capacidade de público para
1.000 lugares. “Queremos instalar uma estrutura o mais próximo possível
da original, para que as pessoas sintam-se no ambiente do Oficina. Por
isso temos a preocupação de suspender o piso para criar um corredor
subterrâneo e manter as galerias, para as cenas aéreas”, observa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário